Confirmadíssima a presença brasileira na disputa
pelo Urso de Ouro no 64º Festival de Berlim (6 a 16 de fevereiro) com a
inclusão de “Praia do Futuro”, do cearense Karim Aïnouz, em concurso. Em seu
novo longa-metragem, rodado numa ponte Berlim-Fortaleza, o diretor de “O céu de
Suely” (2006) falará de um personagem que, como ele, foi para o exterior para
expressar novas vozes em sua subjetividade. Wagner Moura é um salva-vidas que
deixa o Ceará, onde é visto como herói, para ir descobrir quem de fato é na
Alemanha.
— Se eu ficasse no Brasil, eu poderia ter uma
carreira conveniente, confortável para alguém com mais de 45 anos. Mas, lá
fora, eu tenho uma inquietação, uma sensação de eterno recomeço – explica Karim.
- Berlim faz com que eu não queria fazer só um cinema bem feito. Eu não me
sinto bem em estar acomodado. Preciso de maneiras diferentes de falar do mundo.
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